A casa existente foi mantida quase intacta, e uma nova foi construída sobre ela. O projeto ocupa três lados da casa existente, estendendo a casa até a rua. O interior passou por uma série de mudanças em seus dois níveis. Em alguns lugares, as paredes foram descascadas a fim de revelar a trama construtiva, expondo barrotes de madeira e pregos. A casa foi reformada de acordo com a adição, para deixar claro tanto os elementos antigos quanto os novos.
A entrada é quase imperceptível entre os ângulos salientes do exterior. Foi construída com madeira, vidro, alumínio e alambrados. No meio dessa mistura de materiais, a casa torna-se uma construção contínua, ou, visto por outro lado, uma desconstrução.
“Tive a ideia de construir a nova casa ao redor da antiga. Nos disseram que haviam fantasmas na casa… Eu decidi que eram fantasmas do Cubismo. As janelas… eu queria fazer como se elas estivessem rastejando para fora dessa coisa. À noite, por causa do vidro inclinado a luz é espelhada nele… Então, quando você está sentado nessa mesa, você vê todos esses carros passando, você vê a lua no lugar errado… a lua está ali, mas se reflete aqui… e você pensa que está lá em cima, e você não sabe onde diabos você está…” – Frank Gehry.
Uma solução de “equilíbrio entre fragmento e totalidade, bruto e refinado, novo e antigo”.